Título: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
Autor: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
ISBN: 9788584391509
360 páginas
Autor: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
ISBN: 9788584391509
360 páginas
Depois desse pequeno hiato de aproximadamente sete anos, eu voltei das trevas pra agraciar qualquer pessoa que quiser ler isso aqui (possivelmente ninguém).
Obviamente que eu não vou dizer que vou postar com qualquer constância que seja, porque nunca fiz isso, mas bora ver no que dá, né?
Hoje eu vim contar sobre esse livro aqui que me divertiu bastante, embora eu também deva afirmar que eu recomendaria ele pra pessoas muito específicas.
O livro fala sobre Evelyn Hugo, uma atriz famosíssima, linda e maravilhosa que teve a sua carreira gloriosa em Hollywood. Antes e durante essa carreira, às vezes para alavancá-la, Evelyn se casou com sete caras, e de um jeito ou de outro todos os casamentos terminaram e a Evelyn narra a sua história depoia de já estar solteira por vários anos.
A narrativa flui muito bem num ritmo de fofoca que me levou muito pra dentro do livro e me fez ler muitas páginas cada vez que eu pegava ele porque eu queria saber a fofoca completa. A Evelyn narra a vida dela pra uma jornalista que deve publicar o livro depois da morte de Evelyn, e em alguns momentos do livro a gente vê coisinhas da vida dessa jornalista, que ela conta em primeira pessoa nos momentos em que a Evelyn não tá ocupando o tempo dela falando sobre a própria vida. A gente vê a evolução pessoal dessa outra personagem com bastante clareza em muitos momentos da história, quando ela se mostra muito tocada por ensinamentos que a Evelin passou pra ela e que foram muito úteis na vida dessa jornalista.
Claro que o livro não é perfeito e tem alguns problemas também, sendo que eu só consigo lembrar de um que realmente me incomodou: a gente sabe a fofoca completa uma vinte páginas antes de o livro acabar. Logo que eu passei desse ápice da história, em que a Evelin revela uma coisa que Monique Grant, a jornalista, quer muito saber, o livro começou a se arrastar um pouco pra mim, e aí eu dei uma enrolada pra ler esse final, que eu achei que realmente caiu um pouco no ritmo da história.
Em termos gerais, o texto é bastante agradável, fluido e mantém uma tensão muito gostosinha de acompanhar. Eu sinto muito se dizer que o clima é de fofoca, mas é importante ressaltar que em grande parte foi isso que me manteve tão focada na história.
A autora foi feliz nas escolhas narrativas dela, que conseguem levar o leitor pra dentro daquele clima do livro com muita graça. Tem uma parte do livro que a Evelyn entra num restaurante e pede uma salada verde. Eu juro que até hoje eu sou doida pra comer a bendita salada verde que ela pediu. Esse é um momento pequeno na história, mas que, de uma forma ou de outra, transmite a forma envolvente que Reid conseguiu encontrar para contar essa história.
De qualquer forma, acho importante comentar que, embora o livro tenha me divertido muito, eu não o classificaria como excelente, mas diria que foi uma obra que me divertiu bastante e que, ao mesmo tempo, levanta bandeiras ativistas importantes. A leitura vale muito a pena, mas eu não acho que vai ser um livro excelente que vai mudar a vida da maior parte do público que o ler.